A liberdade de exercício da fé é um direito dos jovens e por considerar a relevância do tema, a Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ) incluiu a representatividade religiosa para discutir o Plano Distrital da Juventude (PDJ). A audiência ocorreu na tarde desta quarta-feira (19), na sala de reuniões da Secretaria, onde compareceram líderes da religião católica e de matriz-africana. A Secretaria convidou todas as lideranças religiosas com representatividade no DF.
Para o secretário Rodrigo Delmasso, a participação da liderança religiosa é fundamental para a construção do Plano.
“Estamos em um país laico, em que grande parcela da população possui algum tipo de crença religiosa e como poder público devemos estimular continuamente o respeito à diversidade religiosa e o combate à intolerância. Os jovens possuem o direito de exercerem a fé que se identificarem e participar também do processo de formulação de políticas públicas que atingem a sua realidade. Sabemos do trabalho que as religiões promovem junto a esse público e às suas famílias, o que reforça a importância de incluí-los ao debate e ouvir as suas propostas”.
Durante a audiência, foram mencionados os 11 eixos temáticos ligados à cidadania, participação social e política, representação juvenil, educação, profissionalização, trabalho e renda, garantia da igualdade, saúde da juventude, cultura, comunicação e liberdade de expressão, desporto e lazer, território e mobilidade, sustentabilidade e meio ambiente, segurança pública e acesso à Justiça.
Abrir caminhos para a construção de um futuro melhor passa pela escuta ativa da população. “Tive a grata surpresa e felicidade do governador ter esse olhar para a comunidade matriz africana. A Secretaria abriu as portas para nós. É preciso que a comunidade também enxergue além da religião”, opinou, Christine Bastos, da Comunidade Matriz Africana Tradicional de Brasília, onde exerce o cargo de Mam’etu’ Zaze Leuacy – Abassá de Iansã.
Os representantes comprometeram-se em levar o debate para as suas respectivas comunidades e, posteriormente, agendar junto à SEFJ novas datas para discussão com as propostas.
A SEFJ já se reuniu com os representantes da juventude partidária do DF, alunos dos centros de juventude e por último os representantes religiosos. O próximo público a ser ouvido será o dos movimentos sociais. A partir de agosto, a secretaria pretende iniciar as discussões nas escolas de ensino médio da rede pública.
Quem não puder participar presencialmente, poderá indicar as suas propostas participando da Consulta Pública online pelo link: https://bit.ly/3O2RNsK
Próxima audiência pública
– 2 de agosto: Audiência pública com a participação dos representantes dos movimentos sociais de juventude, às 15h, na sede da SEFJ